LEÇA EXIBE RITMO MORNO NO JOGO DE APRESENTAÇÃO FRENTE AO GIL VICENTE 

No jogo de apresentação aos associados e simpatizantes hoje no estádio do Leça, os leceiros exibiram um ritmo morno frente ao Gil Vicente, que culminou com a sua derrota por 4-2.

O Leça de Domingos Barros apresentou um esquema 4x4x2 composto por: Gabi, Ramalho, Vítor Fonseca, Joel Mateus, João Pedro, Jair, André Sousa, José Carlos, Pedro Areias, Sérgio Pedras e Diogo Pedras.

Já o Gil Vicente, treinado por Nandinho, com um típico 4x4x2 com: Vítor, Júnior, Bruno Morais, Rui Faria, Edwin, Tiago Gomes, Tanko, Tiger, Dimba, Juan e Bruno Lopes.

Os primeiros dez minutos foram equilibrados para ambas as partes, com incursões de contra-ataque muito perigosos quer para os leceiros quer para os gilistas, que estiveram em melhor forma.

Este jogo de apresentação é apenas o segundo que o Leça realiza esta temporada, o primeiro foi uma vitória por 4-1 aos juniores do Desportivo das Aves e ainda está a procura de um entrosamento eficaz entre a linha defensiva e atacante.

O primeiro golo dos de Barcelos surgiu a partir do lado direito, quando um jogador do ataque do Gil Vicente, cruzou à boca da área, para o número 14 cabecear com conta, peso e medida para a baliza de Gabi Sousa, que não podia fazer mais naquele lance.

O Leça a partir do primeiro golo começou a procurar outro estilo de jogo, um com maior consistência defensiva e capacidade ofensiva eficaz.

Jair, o pulmão do meio-campo, André Sousa, uma das futuras promessas do futebol português e Sérgio Pedras, com a experiência que apresenta nos relvados nacionais, foram os melhores jogadores da partida.

O bom posicionamento defensivo por parte do Gil Vicente foi um grande obstáculo aos ataques constantes e perigosos da formação matosinhense, em que os cortes de bola dos defesas laterais dos gilistas foram cruciais para o primeiro golo do Leça não ter surgido mais cedo.

Após um bom par de defesas por parte de Gabi Souza e o defesa Joel Mateus a apresentar índices de lateral ofensivo, as bolas paradas foram uma das bases que o treinador Domingos Barros encontrou para perfurar na defesa gilista e foi a partir daí que surgiu o primeiro golo e que golo.

Livre marcado por Sérgio Pedras, sem espinhas à baliza de Vítor, o guarda-redes titular do Gil Vicente.

O guarda-redes Gabi Souza deu lugar ao ex-Operário, Bruno Monteiro, ainda na primeira parte e foi a partir daí que o Leça desceu a pique o seu rendimento e por consequência, sofreu o segundo golo numa jogada bastante idêntica ao do primeiro tento.

O Leça entrou na segunda parte um pouco adormecido, com dificuldades de chegar à área, em que o Gil Vicente fez bastante pressão homem a homem com eficácia, retirando o “pão da boca” aos homens leceiros muitas vezes.

Muitas alterações foram realizadas ao longo da segunda parte que provocaram uma quebra de ritmo abrupta.

O terceiro e o quarto golo do Gil Vicente chegaram com naturalidade, através de uma displicência gritante dos leceiros que irão precisar de muita união e combatividade ao longo da temporada no Campeonato de Portugal.

O Leça ainda conseguiu encontrar o caminho do segundo golo, através de uma jogada individual por parte do novo reforço contratado ao Sanjoanense, Pedro Prazeres, que bateu de forma calculista e fria o guardião “gilista”.

Até ao final do encontro, não houve grandes oportunidades quer de um lado, quer de outro, que deram lugar a peladinhas mornas e desprovidas de interesse.

O Leça continua a ser um forte candidato à subida à Segunda Liga, mas precisa de fazer muito mais para atingir esse objetivo que os adeptos e simpatizantes leceiros tanto anseiam, a subida às ligas onde residem os melhores clubes a nível nacional.

Fonte: Facebook oficial da Rádio Nova Memória

Diogo Bernardino