quinta-feira, 30 de agosto de 2018


PRESIDENTE DO LEÇA AFIRMA QUE TEMPOS ÁUREOS DO CLUBE ESTARÃO DE VOLTA A MÉDIO PRAZO




O Presidente do Leça, António Pinho, afirmou numa entrevista exclusiva ao canal “O Matosinhense TV que os tempos áureos do clube estarão de volta a médio prazo, a cinco anos, respetivamente.

“Temos grandes objetivos a cumprir para o nosso estádio, já está em andamento, com reuniões que fizemos na câmara, com o Guilherme Pinto, o Duarte Pinheiro, com a doutora Luísa Salgueiro no sentido de nos dar abertura para fazermos uma Arena. Arena essa que depois vai ser multifacetada, o piso terá de ser sintético, porque esta será coberta, com capacidade para cerca de 20 mil pessoas”, admitiu José Pinho, presidente do Leça.

José Pinho demonstrou durante a entrevista ter grandes ambições para o crescimento exponencial do clube, diria até audazes para a região de Matosinhos.

“O grande problema serão os acessos, depois irá se verificar como será a circulação aqui, porque estamos num espaço à beira de um centro comercial (Mar Shopping), mas vamos ver com os arquitetos e os engenheiros da câmara, se arranjamos uma forma para nesses dias de espetáculo, em que a entrada e saída das pessoas seja realizado de forma fluída”, descreveu.

O sucesso do Leça com o seu regresso aos campeonatos nacionais e com estes sonhos que a direção quer ver concretizado, só poderá ser feito se houver um orçamento capaz de suportar esses mesmos custos, o que terá de ser gerido com pinças.

“A dívida que o Leça têm neste momento é de três milhões de euros”, afirmou. https://www.youtube.com/watch?v=TKc2V_Y7hsU

“Neste momento, o objetivo é a manutenção, nas outras provas, vamos até onde podermos chegar, é certo que estamos à espera de um dos investidores dessa arena, que também quer ter a componente desportiva, ainda não tive a oportunidade para falar com o senhor engenheiro Moutinho para apresentar esses investidores, que neste momento é só verbal. Os sócios serão ouvidos, perante todas estas evoluções, aí acredito que o Leça possa ter uma subida sustentada”, ressalvou.

“A minha preocupação é ver mais à frente, porque fiz uma gestão mais criteriosa nestes últimos anos, por isso é que se têm conseguido pagar aos jogadores, aos funcionários, aos treinadores, aos dirigentes, e algumas situações ao fisco e à Segurança Social”, concluiu.

Infelizmente, o Leça FC por si não consegue pagar para projetos desta envergadura, no qual seria extraordinário para todos os intervientes, porque como se diz “o sonho é que comanda a vida”.



Fonte da Foto: Facebook oficial do Leça FC


Diogo Bernardino


FC PORTO COMEÇA CAMPEONATO DE ANDEBOL A TODO O GÁS FRENTE AO MADEIRA SAD


O FC Porto começou a todo o gás o campeonato nacional de andebol, com uma vitória hoje frente ao Madeira SAD por 27-19, no Dragão Caixa, em partida antecipada da primeira jornada, devido a compromissos europeus.

Este foi o primeiro jogo da nova temporada, em que o FC Porto, agora treinado pelo sueco, Magnus Andersson, um dos crónicos candidatos a campeão nacional, recebia o Madeira SAD, que com a contratação de Paulo Fidalgo para treinador, este que já esteve aos comandos da Seleção Nacional, importunar a vida aos outros candidatos: Sporting, Benfica e ABC.

Afastados dos títulos desde 2014/15, os primeiros quinze minutos do encontro se denotaram pelo equilíbrio, com as duas equipas a nível ofensivo e defensivo a mostrarem muita qualidade, chegando a estar empatados (6-6), até essa altura.

Os “portistas” entraram algo apáticos, no início, demonstrando falta de ritmo entre os jogadores, pelo facto de este ser o primeiro jogo oficial, mas que não desinibiu de esta entrar a todo o gás a partir dos 20 minutos da partida.

Um parcial de 4-0 deu ao FC Porto a maior vantagem até então (10-6), com 21 minutos jogados. Os “dragões” começaram a consolidar a toada de jogo e demonstraram aquilo no seu processo de jogo, um andebol mais positivo e atrativo.

Ao intervalo, a vantagem era para o FC Porto com seis golos de diferença (13-7).

Na segunda parte, os “dragões” começaram a marcar o ritmo de jogo e a tornar o jogo mais fácil, muito por mérito da qualidade e das alternativas que dispôs, mas os “madeirenses” conseguiram mais golos no segundo tempo do que no primeiro (7 no primeiro e 12 no segundo) o que demonstram alguma falta de capacidade defensiva e erros individuais por parte dos jogadores do FC Porto.

O FC Porto ao longo da partida controlou a posse de bola e sempre que podia aumentava a vantagem, com André Gomes com cinco golos e uma mão cheia de defesas de alto calibre de Alfredo Quintana em destaque, permitiram aos “azuis e brancos” a vitória.

O Madeira SAD não fica nada atrás, com excelentes pormenores técnicos por parte do jogador universal Elledy Semedo, o veterano de 30 anos, com cinco golos marcados, do ponta direito João Martins, com quatro golos e do guarda-redes Luís Carvalho, que com segurança defendeu com muita qualidade alguns remates que poderiam ser golos certos e permitiu falhas técnicas e lances algo defeituosos por parte do FC Porto.

Na próxima jornada, o FC Porto vai a Fermentões no dia 12 de setembro às 21h30 e o Madeira SAD recebe o Benfica no dia 8 deste mês às 17h.

“Ganhámos, marcámos 27 golos, sofremos 19, mas cometemos muitos erros, falhámos muitos remates. Apesar de tudo, na globalidade, estou satisfeito, porque todos os jogadores tiveram tempo de jogo. Mas sei que podemos fazer melhor”, disse o treinador sueco Magnus Andersson.

“Creio que o FC Porto foi melhor, nós conseguimos a espaços demonstrar alguma qualidade daquilo que podemos fazer e tivemos alguns problemas, que queremos avaliar e também corrigir, porque para nós era importante sentir o jogo de hoje para saber como os jogadores iam reagir”, referiu o timoneiro Paulo Fidalgo.

MVP da partida – Miguel Martins – Foi um dos mais exímios na concretização dos “dragões”, provando ser mais do que uma futura promessa do andebol nacional, sendo o esteio que conduziu as desmarcações para os seus companheiros aumentarem a vantagem e darem no primeiro jogo a primeira vitória no campeonato para os “portistas”.



Jogo da primeira jornada do Campeonato Nacional de Andebol no Dragão Caixa.

Intervalo (13-7). Final (27-19).

Árbitros: Alberto Alves e Jorge Fernandes (AF Braga)



Equipas e Golos:


FC Porto:

1 Alfredo Bravo (1)                                                                                      
4 Victor Alvarez (0)                                                                                      
6 Leandro Semedo (3)                                                                                
10 Miguel Martins (5)                                                                                  
11 Djibril Mbengue (0)                                                                
14 Rui Silva (3)                                                                                
15 Daymaro Salina (0)                                                                                 
16 Hugo Laurentino (0)                                                                              
21 Leonel Fernandes (0)                                                                                           
22 Alexis Borges (2)                                                      
23 Diogo Branquinho (2)                                                                                           
25 António Areia (2)                                                                                    
27 André Gomes (5)                                                                                    
29 Miguel Alves (3)                                                                                      
88 Fábio Magalhães (1)                                               


Madeira SAD:

4 Hugo Lima (2)
5 Valter Soares (3)                                                                                       
8 João Martins (4)                                                                         
10 Ulisses Ribeiro (0)                                                                                   
14 Daniel Santos (1)                                                                                     
16 Luís Carvalho (0)                                                                                      
20 Bruno Landim (2)                                                                                    
21 Elias António (0)                                       
23 Rúben Sousa (0)                       
26 João Miranda (1)                                                                                     
30 Elledy Semedo (5)                                                                  
31 Pedro Peneda (1)                                                                                   
41 Gustavo Capdeville (0)


2 minutos de Suspensões: 6/6



Fonte da Foto: Federação de Andebol de Portugal



Diogo Bernardino

terça-feira, 28 de agosto de 2018

TORNEIO AMÉRICO GONÇALVES




A equipa de Santa Cruz do Bispo organizou um torneio em homenagem ao seu presidente Américo Gonçalves.

As equipas que parteciparam no torneio foi Os Lusitanos, Leça sub19, Águas Santas e Baltar.

No sábado a equipa do Águas Santas empatou a uma bola contra o Baltar e o jogo foi desidido nas grandes penalidades onde a equipa maiata saiu vencedora ficando apurada para a final.

No outro jogo a equipa da casa venceu o Leça sub19 por duas bolas a zero .

No domingo no jogo de 3° e 4° Lugar entre Baltar e Leça sub 19 o jogo ficou 2-2 foi resolvido nas grsndes penalidades onde o Baltar saiu vencedor e ficando em 3° e o Leça sub19 ficou em 4°.

No jogo da final entre os Lusitanos e Águas Santas ficou 2-2 mais uma vez o jogo foi para penalidades onde a equipa maiata saiu vencedora e ganhou o torneio.

Classificação:
1° Águas Santas
2° Os Lusitanos
3° Baltar
4° Leça Sub19

segunda-feira, 27 de agosto de 2018


BRAGA VENCE AVES POR 3-1 E OCUPA LUGAR NA LIDERANÇA DA I LIGA


O Desportivo das Aves perdeu em casa do Sporting de Braga por 3-1, um jogo em que lutou mas não levou pontos, hoje para a terceira jornada do campeonato nacional de futebol.

Na classificação geral, o Braga é 1º classificado com sete pontos e reparte com Feirense, Sporting e Benfica, e o Desportivo das Aves, 17º com um ponto.

A equipa do Aves, de José Mota, apresenta três alterações em relação ao último “onze” com o 4x3x3: Beunardeau, Mama Baldé, Ponck, Defendi, Nélson Lenho, El Adoua, Rúben Oliveira, Braga (Michel Douglas 68), Amilton (Vítor Costa 77), Derley e Elhouni (Fariña 81).

O Braga, com Abel Ferreira ao leme, fez também duas substituições em 4x4x2 com: Matheus, Goiano (Diogo Figueiras 84), Bruno Viana, Pablo Santos, Sequeira, Esgaio, João Novais, Palhinha (Claudemir 72), Ricardo Horta (Fábio Martins 54), Wilson Eduardo e Dyego Sousa.

Quatro jogos oficiais ainda sem qualquer triunfo era o saldo do arranque de época dos “avenses”. Em quatro jogos oficiais os “arsenalistas” somam um triunfo e três empates, iniciando mal a época.

Nos primeiros 25 minutos o Braga começou a apertar o cerco à baliza do Aves, com mais oportunidades, e com Beunardeau a intervir uma grande cabeçada de Dyego Sousa na sequência de um canto de Novais.

As bolas eram levadas até aos corredores laterais para as tentativas de cruzamento para a cabeça de Dyego Sousa, que com o seu porte físico, como pela sua altura, poderiam causar estragos na linha defensiva do Aves.

Ao minuto 38, João Palhinha uma vez mais em terrenos adiantados, a rematar quase sem espaço fazendo a bola embater no poste.

Até ao intervalo, nada se alterou em termos de resultado, de estilo de jogo, entre outros pontos.

Ao minuto 52, o Aves contra a corrente de jogo, chega ao primeiro golo do encontro (0-1).

Insistência do Aves na ressaca do canto, Mama Baldé deu para Elhouni que contemporiza e cruza para o segundo poste, onde aparece Rodrigo Defendi a apanhar a defensiva bracarense em contrapé e a fazer o desvio subtil de cabeça à baliza de Matheus.

O Braga se instalava no meio campo do Aves, com Fábio Martins à mandar à trave ao minuto 57.

Ao minuto 60, Wilson Eduardo restabelece a igualdade (1-1)

Livre para o coração da área do Aves e Wilson aparece sozinho ao segundo poste a rematar de primeira, fuzilando Quentin Beunardeau.

Ao minuto 65, o Braga com uma toada ofensiva de grande qualidade chega ao segundo golo (2-1)

Cabeceamento colocadíssimo do João Palhinha, após um canto da direita em que o Aves defende muito mal e o ex-Sporting finaliza com qualidade.

Houve uma guerra de táticas nos bancos para os últimos 15 minutos em que Abel mexia no meio-campo e Mota trocava de extremos.

Tanto o Braga carregava, que pela Lei de Murphy, quando algo corre mal, irá correr mal. Isso ocorreu com o Aves quando sofreu o terceiro golo do Braga ao minuto 78 por Dyego Sousa (3-1)

O brasileiro a deixar Mama Baldé pregado ao relvado e de cabeça completamente só, bate o francês da baliza dos de Santo Tirso.

Vale realçar que as tentativas dos “bracarenses” chegarem ao quarto golo, deram quase frutos quando ao minuto 90, João Novais, mandou uma bola com estrondo à barra, num livre muito bem executado.  

Sp. Braga junta-se a Feirense, Sporting e Benfica na frente do campeonato. Todos com sete pontos. O Aves terá de procurar outros ritmos para conseguir chegar à vitória, mas coração, esforço e motivação para o fazer não falta.

Na próxima jornada, o Braga vai a Chaves inaugurar a quarta jornada do campeonato sexta, às 19h e o Aves joga com o Marítimo às 16h30.

“O que faltou foi estarmos mais concentrados, nomeadamente nas bolas paradas. Sofremos três golos todos eles nas alturas. Percebemos que aí é extremamente difícil, a responsabilidade é de toda a equipa. Tínhamos de estar concentrados, se calhar o Braga foi mais ofensivo no primeiro do que no segundo, mas no segundo foi mais eficaz. Percebíamos que o Braga é uma equipa muito forte, que sai muito bem para o ataque. Bloqueámos muito bem o jogo interior do Braga e obrigámos a jogar pelos corredores”, afirmou José Mota, treinador do Aves.

“Era esta a reposta que estava à espera que os nossos jogadores dessem, e de uma vitória inteiramente justa a todos os níveis. O Fábio Martins fez aquilo que os treinadores adoram. Antes da partida disse-lhes que as partidas não se ganham com onze, ganham-se com catorze. Não estava à espera que fizesse outra coisa, fez a melhor semana de treinos desde o início da época”, referiu Abel Ferreira, timoneiro do Braga.

MVP da partida – João Palhinha – Foi um jogador interviente na partida, com bons índices estatísticos e foi um dos esteios da formação dos “arsenalistas”.



Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Braga (55'), Nélson Lenho (59'), Amilton (63'), Ricardo Esgaio (66’) e Derley (89')

Assistência: 10103 espetadores



Diogo Bernardino

domingo, 26 de agosto de 2018


RIO AVE EMPATA FORA EM TONDELA A UMA BOLA NUM JOGO MUITO DISPUTADO


O Rio Ave empatou fora com o Tondela por 1-1, com destaque para o jogo muito bem disputado entre os dois conjuntos, hoje para a terceira jornada da I Liga Portuguesa de Futebol.

O Rio Ave de José Gomes se apresentava num esquema de 4x2x3x1 com: Leo Jardim, Junio Rocha, Borevkovic, Buatu, Afonso Figueiredo (Matheus Reis 83), Leandrinho (Schmidt 70), Tarantini, Galeno, Gelson Dala (Damien Furtado 80), Gabrielzinho e Bruno Moreira.

O Tondela de Pepa com uma ideologia de jogo baseada no 4x3x3 com: Cláudio Ramos; David Bruno, Jorge Fernandes, Ricardo Costa e Joãozinho; Delgado (Murillo 45), Bruno Monteiro (Sabaag 79), Hélder Tavares e Xavier; Arango (Peña 31) e Tomané.

Apesar do empate, o Rio Ave desta vez mostrou a enorme qualidade de jogo que já demonstrou na época passada, com alguns lampejos de bom futebol a aparecer para os “vilacondenses” num jogo muito bem disputado com os “beirões”.

Com este resultado, o Rio Ave fica à condição em 7º lugar com quatro pontos e o Tondela em 16º, com dois pontos.

O Tondela começou a atacar com um remate logo ao primeiro minuto por parte de Tomané, mas fraco e à figura, sendo que ao minuto 4, Xavier a fugir pela esquerda a cruzar ao segundo poste e a surgir o lateral contrário a receber no peito e a atirar de seguida, mas ao lado.

Apesar dos primeiros minutos serem dos “beirões”; o Rio Ave tinha mais posse de bola que após um remate falhado de Gabrielzinho ao minuto 12, chegou o primeiro golo do Rio Ave ao minuto 17 (0-1).

Grande passe de Gelson Dala a desmarcar Galeno emprestado pelo FC Porto, que entrou na área, contornou Cláudio Ramos e atirou para uma baliza vazia.

Ao minuto 19 quase o 2-0, com uma bola longa da esquerda para a direita, paralela à área do Tondela, com Galeno a tocar de primeira para o meio, onde surgiu Gelson Dala, da entrada da área, a rematar de primeira, mas ao lado.

Ao minuto 24, a bola entrou na baliza de Cláudio Ramos outra vez, mas foi invalidado por posição irregular pelo vídeo-árbitro, o remate de Gelson Dala.

Ao minuto 41, grande intervenção de Léo Jardim, após Tomané ganhar a Borevkovic, a entrar na área, a rematar com Buatu a evitar, mas Hélder Tavares na ressaca, a bola sobe e o brasileiro afasta-a da baliza.

Na segunda parte, o Rio Ave tentou aumentar a vantagem em bons lances como ao minuto 53, com uma grande mancha de Cláudio Ramos, mas ao minuto 59, chegou o golo do empate para o Tondela (1-1).

Sergio Peña a receber à entrada da área, a tirar um adversário da frente para ganhar espaço e depois a atirar de pé direito, fora da área, para o fundo das redes de Leo Jardim.

Entre o minuto 68 ao 75, cinco lances de grande oportunidade para o Tondela, com a bola a não entrar dentro da baliza, sem eficácia para os “beirões”.

Até final da partida, não houve mais nenhum lance de perigo para ambas as balizas, sendo de realçar, uma expulsão e consequente vermelho para Tomané, ao minuto 90 por palavras dirigidas com o árbitro assistente.

Na próxima jornada, o Tondela joga com o Vitória de Guimarães esta sexta às 21h15 e o Rio Ave em casa com o Portimonense, este domingo às 16h.

“O espírito com que abordámos este jogo era o de vencer e não conseguimos. Queríamos entrar na segunda parte como fizemos na primeira, assumir o jogo, sair a jogar e ter mais posse de bola. Em termos de gestão de esforço é mais fácil gerir um jogador que joga nessa zona. Tivemos vários ataques que não foram perigosos como deviam ser, mas o recurso à falta foi uma constante nos nossos ataques”, referiu José Gomes, treinador do Rio Ave.

“Aceito o resultado, mas houve uma reação cabal, muito boa. Temos de prolongar isto pelo jogo todo e não apenas 45 minutos. Sabíamos o que o Rio Ave fazia e fez, mas não conseguimos contrariar a fase de construção nos primeiros 30 minutos. Depois mudámos, crescemos e melhorámos. O Rio Ave ganhou justamente ao intervalo, foi pena não voltarmos às vitórias em casa. Ainda não vencemos, fica-nos a segunda parte e temos de corrigir o que foi mal feito primeira”, expressou Pepa, timoneiro do Tondela.

MVP da partida – Galeno - O avançado brasileiro abriu o marcador aos 17 minutos tendo percorrido os três corredores, ao promover trocas e diagonais com os companheiros.



Árbitro: Manuel Mota (AF Braga)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Junio Rocha (12'), Gelson Dala (30'), Jorge Fernandes (62') e Bruno Monteiro (75') e Cartão Vermelho para Tomané (90’)

Assistência: 2045 espetadores




Diogo Bernardino


BOAVISTA EMPATA COM FEIRENSE A UMA BOLA COM DESTAQUE PARA HELTON LEITE


O Boavista empatou fora frente ao Feirense por 1-1, com golo de Falcone e destaque para Helton Leite, hoje para a terceira jornada da I Liga Portuguesa de Futebol.

Era perspetivado como um dos pratos fortes da 3ª Jornada do Campeonato nacional, pelo qual o Feirense tinha após os encontros entre os rivais, a grande oportunidade de se assumir como líder isolado do campeonato.

Os adeptos do Boavista reconheceram o enorme esforço que a formação dos “axadrezados” teve ao longo do encontro, sendo que a equipa continuou sempre a crescer e manteve a personalidade de crença e luta pelo jogo até ao último apito.

Em termos classificativos, à condição o Boavista está em 8º lugar, com quatro pontos e o Feirense em 4º lugar com sete pontos também à condição.

O Boavista de Jorge Simão com uma alteração em relação ao último jogo, em 4x2x3x1 com: Helton Leite, Carraça, Raphael Silva, Neris, Talocha, Idris (expulso), David Simão, Rochinha, Fábio Espinho (Rafael Costa 58), André Claro (Mateus 90 + 4’) e Falcone (Rafael Lopes 73).

O Feirense de Nuno Manta com a tática do costume em 4x3x3, sem nenhuma novidade com: Caio Secco; Edson Farías, Briseño, Bruno Nascimento e Vítor Bruno; Babanco (Cris 14), Crivellaro e Tiago Silva; Luís Machado (João Silva 88), Edinho e Sturgeon.

Destaque para a presença de Vasco Paciência, filho de Domingos, no banco das “panteras”.

O relvado do Marcolino de Castro não esteve nas melhores condições, ainda assim, melhor do que há duas semanas aquando da visita do Rio Ave.

O Feirense começou com um ligeiro ascendente, que deu para ao minuto 4 criar a primeira grande oportunidade com Babanco a receber na esquerda, a levantar e Edinho a cabecear ao lado.

As primeiras amostras de Helton Leite no encontro foram demonstradas ao minuto 7 quando num cruzamento tenso e forte de Sturgeon com o guarda-redes do Boavista a socar perante a aproximação de Edinho e Crivellaro.

O Feirense sofreu uma contrariedade ao minuto 11, após o jogo entrar num ritmo de jogo mais lento com Babanco três minutos depois, a dar o lugar a Cris.

Contudo, o Feirense voltou a impor um ritmo de jogo elevado quando ao minuto 21 uma defesa extraordinária a colocar à prova Helton Leite com Tiago Silva a bater o canto e Briseño a subir mais alto que todos os adversários e a por à prova o guardião brasileiro contratado esta época ao Botafogo.

Ao minuto 28, mais outra tentativa de saída rápida por parte do Feirense com Crivellaro a abrir em Luís Machado e na esquerda, o extremo a levantar de trivela para o segundo poste onde Sturgeon atirou ao lado.

A resposta do Boavista surgiu ao minuto 35, quando Fábio Espinho recebeu e cruzou junto à linha final com a bola a sobrevoar Caio Secco e a acabar por sair.

Estava um jogo bastante feio com inúmeras faltas e muitas interrupções, pois o que estava em jogo para ambos os conjuntos era da máxima importância.

Ao minuto 44, o Boavista ganhava uma grande penalidade, após uma entrada de Bruno Nascimento sobre Rochinha, que o avançado argentino Federico Falcone se encarregou de inaugurar o marcador em Santa Maria da Feira (0-1).

O lance ainda esteve a ser analisado pelo vídeo-árbitro (VAR), com a dúvida a ser se André Claro teria tocado a bola com a mão no início do lance.

O Feirense ainda tentou marcar o golo do empate antes do final dos primeiros 45 minutos, quando um desvio de Briseño deu para uma palmada eficaz do brasileiro.

Jorge Simão protestava com o estilo de jogo que era praticado pela equipa dos “fogaceiros” com o árbitro Rui Costa a dar ordem de expulsão ao treinador.

Crivellaro e David Simão tentaram marcar nos primeiros 10 minutos da segunda parte, com bons lances, mas Idris acabou por ser o homem do centro das atenções, quando ao minuto 55, foi expulso por protestos com o árbitro.

Essa expulsão levou a que Idris tirasse as botas e as meias, enervando os adeptos “fogaceiros” e retardando o reatamento da partida.

Ao minuto 60, um grande golo por parte do Feirense a estabelecer a igualdade no marcador (1-1).

Tudo começa numa recuperação de bola de Bruno Nascimento com Crivellaro a dar para Edinho, que com tempo para dominar e rodar, o avançado olhou para a baliza e atirou ao ângulo da baliza de Helton.

Após esse golo, duas expulsões junto à área técnica dos dois conjuntos.

Galvanizado pelo golo, o Feirense foi atrás do resultado e aproveitou a superioridade numérica para chegar com perigo à área do Boavista, com um lance ao minuto 72 por Vítor Bruno, com outra parada de Helton Leite e ao minuto 77 por Sturgeon, com o remate a desviar na chuteira de Carraça e a passar perto do poste.

Os ânimos estavam bastante exaltados nas bancadas e no relvado com muitos adeptos da casa a protestarem junto à linha lateral, com alguns a se excederem com socos para o seu banco.

A partir do minuto 78, o Feirense tentou procurar o golo da vitória mas o Boavista conseguia ter mais bola, muito por culpa de David Simão que conseguia conduzir a tomada de jogo, com a defesa dos “panteras negras” a aproveitarem todos os erros cometidos pelos de Santa Maria da Feira para controlar o jogo e a ganhar um ponto nesta jornada.

Na próxima jornada o Boavista vai ao terreno do Santa Clara, no próximo sábado, às 18h, no Estádio da Luz e o Feirense vai a Alvalade jogar com o Sporting, no próximo sábado, às 21h.

“O que a minha equipa fez foi fantástico. Estou orgulhoso do comportamento dos meus jogadores e dos adeptos. Apetece-me abraçar cada um dos jogadores. Estou a valorizar as coisas boas que fizemos hoje. Estou aqui a realçar o que de bem fizemos. Não há ponta de ironia. Estou muito satisfeito com o comportamento da equipa, dos jogadores e dos adeptos. Não quero ser desagradável para ninguém, mas sinto necessidade de valorizar as coisas positivas que aconteceram aqui”, referiu Jorge Simão, treinador do Boavista.

“Foi um jogo emotivo como previra. O Feirense quer somar pontos, independentemente da tabela classificativa. Os pontos fazem muito falta ao Feirense. Acho que foi um jogo bem conseguido da nossa parte. Os meus jogadores estão de parabéns. Mesmo com o golo sofrido não perdemos organização, tivemos várias situações de finalização e chegámos ao empate. Continuámos a atacar, umas vezes muito bem, outras nem tanto”, expressou Nuno Manta, timoneiro do Feirense.

MVP da partida – Helton Leite – Excelentes defesas, intervenções magníficas, que levaram ao desespero os adeptos “fogaceiros” e ao rubro os “boavisteiros”, que foi a grande muralha defensiva, o último bloco pelo qual o Feirense não conseguia marcar, só apenas no lance de Edinho foi batido, após isso, nunca mais tirou o pé do acelerador e para os fotógrafos de momentos de cortar a respiração no Marcolino de Castro.



Árbitro: Rui Costa (AF Porto)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Carraça (6'), Idris (53'), Raphael S. (57'), D. Simão (61'), Crivellaro (66'), Helton (90+2') e Tiago Silva (90+5'). Cartão vermelho para António Jorge Rocha Simão (45+4'), Idris (53'), Alfredo da Silva Castro (62') e Manuel Augusto de Sá Alves (62')

Assistência: 3711 espetadores



Diogo Bernardino


PAÇOS DE FERREIRA PERDE PRIMEIRO JOGO NA II LIGA FRENTE AO FAMALICÃO POR 1-2


O Paços de Ferreira perdeu pela primeira vez no campeonato, frente ao Famalicão por 1-2, com destaque para os erros defensivos dos “pacenses”, hoje para a terceira jornada da II Liga Portuguesa de Futebol.

Este jogo era um duelo entre candidatos à subida de divisão, um jogo tremendamente difícil de descobrir um favorito e sempre emotivo de se viver.

O resultado reflete o que foi o encontro, o Paços a explorar o jogo direto e o Famalicão sempre atrás da linha da baliza, à procura do erro de adversário, para conseguir chegar ao golo em contra ataque.

Com este resultado, o Paços de Ferreira está em 6º lugar com seis pontos e o Famalicão em 5º lugar com o mesmo número de pontos.

O Paços de Vítor Oliveira se apresentou em 4x3x3 com: Carlos Henriques, Bruno Santos (Fatai, 46), Marco Baixinho, Marcos Valente, Bruno Teles, André Leão (Douglas Tanque, 68), Christian (Vasco Rocha, 64), Pedrinho, Wagner, Luiz Phellype e Uilton.

O Famalicão de Sérgio Vieira em 4x3x3 com: Rafael Defendi, Joel, Ricardo, Hugo Gomes, Jorge Miguel, Deni Hocko, Capela, Filipe Oliveira (Fabinho, 81), Feliz (Willian, 78), Fabrício (David Luís, 90) e Walterson.

Os primeiros 20 minutos foram de domínio total do Paços que atacava a seu belo prazer, mas sem a eficácia do costume, por parte de Luiz Phellype, Wagner e Uilton, os avançados, a tentarem explorar as costas do adversário.

A insistência não deu em nada, pois ao minuto 21 chegou o primeiro golo do Famalicão (0-1).

Fabrício a aproveitar uma certa apatia por parte dos homens da casa, e a explorar à entrada da área e a colocar o Famalicão em vantagem no marcador.

O Paços por Wagner e Bruno Teles tentava chegar ao golo, mas ou esbarrava num adversário ou era sempre apanhado em fora de jogo.

Nas poucas oportunidades que teve de chegar à área, o Famalicão conseguiu chegar ao segundo golo ao minuto 33 (0-2).

Uma cópia idêntica ao primeiro golo, sem o mínimo de hipóteses para Carlos Henriques.

Ao minuto 41 o Paços reduz a desvantagem (1-2).

Cruzamento de Bruno Teles para num remate à meia-volta, Luiz Phellype, reduzir e dar alguma esperança aos locais.

O resultado ao intervalo com o Paços de Ferreira, a perder por 1-2.

Na segunda parte, os “castores” foram donos e senhores dos lances de grande perigo, com o Famalicão a se limitar a defender a todo o custo o resultado, fechando espaços entrelinhas, não permitindo aos atletas do Paços conseguirem esboçar qualquer lampejo de oportunidades, mas a falta de eficácia e de critério deu os primeiros pontos perdidos no campeonato para os da casa.

O Paços de Ferreira jogará a próxima jornada em casa defronte do Famalicão e a Académica vai jogar ao Dom Afonso Henriques com os “bês” do Vitória de Guimarães.

MVP da partida – Fabrício – Anotou os dois golos que permitiram aos “famalicenses” conquistar pontos, explorando sempre os erros defensivos da primeira fase de construção do Paços.



Árbitro: André Narciso (AF Setúbal).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Marcos Valente (24), Feliz (39), Bruno Santos (45+3), Rafael Defendi (51), Hugo Gomes (64), Wagner (67) e Fabinho (86).

Assistência: cerca de 2.000 espetadores.



Fonte da Foto: Facebook oficial do Famalicão



Diogo Bernardino


LEÇA VENCE PELA PRIMEIRA VEZ NO CAMPEONATO COM O PEDRAS RUBRAS POR 0-1  


O Leça venceu pela primeira vez no campeonato com o Pedras Rubras por 0-1, com o golo de Diogo Pedras, hoje para a terceira jornada do campeonato nacional de séniores de futebol.


Este era um jogo que o Leça necessitava de dar à volta aos dois maus resultados que obteve em Lourosa fora e em casa com o Cesarense.

O treinador do Leça, Domingos Barros modificou a sua equipa e colocou quatro novos elementos em relação ao utilizado frente ao Cesarense para jogar num 4x3x3 com: Gabi Souza, Joel, Fonseca, Ramalho, João Pedro, Samuel Teles, Jair (Pinto 81), Pedro Prazeres (José Carlos 64), Miguel Ângelo, André Sousa e Diogo Pedras (Areias 87).

O timoneiro do Pedras Rubras, António Pedro colocou também em 4x3x3 com: Isac, Pimenta, Pepe, Igor, Miguel Vaz, Nuno Costa (Pedro Santos Int), Taborda, Cardoso, Neto (Pedrinho 62), Garba (Wendell 69) e Cintra.

Foi a primeira vitória alcançada pelo Leça no campeonato, saindo desta jornada, dos lugares de despromoção, com o golo de Diogo Pedras a ser marcado ao minuto 15 da primeira parte ao quarto remate perigoso à baliza de Isac.

O Leça foi superior em todos os pontos ao seu adversário, sempre criando o maior número de oportunidades para conquistar a primeira vitória no campeonato.

Em termos de classificação, o Leça sobe para o 13º lugar com três pontos e o Pedras Rubras na zona vermelha da classificação, em 17º lugar com um ponto.

O Leça na próxima jornada recebe o Coimbrões e o Pedras Rubras vai a Paredes.

MVP da partida – Diogo Pedras – Foi o homem que trouxe os primeiros sorrisos para a formação leceira, para os seus adeptos e também para dar alento para um Campeonato bastante duro.




Árbitro: João Pereira (AF Porto)

Ação disclipinar: Cartão amarelo para Pimenta (38), Jair (61), Gabi (75) e Igor (84) 




Fonte da Foto: Facebook oficial do Leça



Diogo Bernardino


RIO AVE “B”, FOZ, BARROSAS E LIXA NO TOPO DA DIVISÃO DE ELITE


O Rio Ave “B”, o Foz, o Barrosas e o Lixa estão no topo da classificação da divisão de elite da AF Porto em futebol, hoje para a primeira jornada.

Na Série 1 o Rio Ave “B” venceu o Valadares por 3-0 e o Foz ganhou em Pedrouços por 2-0.

Na Série 2 o Barrosas venceu o Sobrado por 3-0 e o Lixa por 3-1 frente ao Tirsense, um “caloiro” dos anos 90 da primeira divisão.

Num dos jogos mais apetitosos da 1ª jornada, entre o Lavrense e o Salgueiros, que já esteve na primeira, empataram a uma bola em Lavra.

Os dois grandes de Matosinhos na Série 1 tiveram desfechos diferentes, com o Infesta a perder em casa frente ao Vila por 0-1 e o Padroense a ganhar em Canidelo por 0-1.


AF Porto Divisão de Elite – Pró-nacional Série 1 e 2


Lavrense 1-1 SC Salgueiros
Infesta 0-1 Vila FC
Pedrouços 0-2 FC Foz
Avintes 0-0 Maia Lidador
SC Rio Tinto 1-0 Varzim B
Sport Canidelo 0-1 Padroense
Rio Ave B 3-0 Valadares Gaia                                                   
Canelas 2010 2-1 Boavista B                                                      
AD Grijó 1-0 Oliv. Douro    

          
Sousense 3-2 SC Nun´Álvares                  
Baião 1-1 Gondomar B
Barrosas 3-0 CD Sobrado
Lixa 3-1 Tirsense             
Aliados Lordelo ADI Freamunde             
Ermesinde 1936 1-0 Aliança de Gandra
Rebordosa AC 2-0 FC Vilarinho                                
Lousada 1-0 S. Pedro da Cova                                                  
28/08    Vila Meã 21:00  Vila Caiz



Fonte da Foto: Facebook oficial da AF Porto



Diogo Bernardino



LEIXÕES CONQUISTA PRIMEIROS PONTOS NA II LIGA COM O ESTORIL POR 1 - 2


O Leixões venceu o Estoril por 1-2 e conquista os primeiros pontos e a primeira vitória, hoje para a terceira jornada da II Liga Portuguesa de Futebol, com Pedro Henrique em destaque.

Era um dos jogos mais picantes da terceira jornada, com um encontro entre dois candidatos à subida, com o clube “matosinhense” à procura dos primeiros pontos e o Estoril para continuar a senda das vitórias, para conseguir o seu objetivo, que é o da subida à Primeira Liga.

O Leixões de Filipe Gouveia apresentava em 4x4x2 com: Tony, Jorge Silva, Matheus Costa, Bura, Derick, Bernardo (Stephane Dasse 76), Luís Silva, André Ceitil, Evandro Brandão (Pedro Henrique 90), Lawrence Ofori e Kukula (Erivaldo 66).

O Estoril de Luís Freire com a mesma estratégia em 4x4x2 com: Thierry Graça, Rafael Furlan (João Vigário 65), Ricardo Gomes, Diakhité, João Góis, Aylton Boa Morte, Gonçalo Santos (Wallyson 64), João Patrão, Filipe (Gustavo Costa 76), Sandro Lima e Roberto.

O Leixões bloqueou a organização ofensiva do Estoril na primeira parte e com dinamismo conseguiu ligar melhor o jogo, e acabou por se resolver um problema que durava há duas semanas e com os “matosinhenses” a darem uma resposta cabal.

No final deste encontro e ainda à condição, o Estoril em 1º lugar com seis pontos e o Leixões em 13º lugar com a primeira vitória no campeonato e três pontos ao final desta jornada.

Os primeiros lances de perigo foram para os “Bebés do Mar” através de bolas paradas, como por exemplo os que ocorreram, com Derick Poloni (2) e Bernardo Martins (17), mas estas eram travadas pela linha defensiva dos “canarinhos”.

Com tanta insistência, o Leixões inaugurou o marcador ao minuto 18 por Luís Silva com um cabeceamento a não perdoar a Thierry Graça, após uma assistência com conta, peso e medida de Kukula. (0-1)

A partir daqui, o Estoril correu atrás do prejuízo e com tentativas de Filipe Soares (20) e Rafael Furlan (21), conseguiu chegar ao golo do empate ao minuto 27 (1-1).

Passe de Filipe Soares em profundidade a descobrir um isolado Roberto que encostou à baliza de Tony, marcando o sexto golo dos “canarinhos” na temporada.

Após o golo do empate, a formação do Estoril continuou a atacar com insistência, procurando se colocar pela primeira vez em vantagem no encontro, mas foi o Leixões ao minuto 45, com uma excelente oportunidade para Matheus Pereira que esteve perto de marcar após um excelente cabeceamento.

Ao intervalo, o Estoril e o Leixões estavam empatados a uma bola.

A segunda parte deu a entender que os “Bebés do Mar” queriam atacar através de cruzamentos para o coração da pequena área, para tentar através de cabeceamentos recolocar em vantagem no marcador. Este tipo de lances ocorreram por Matheus Costa (52) e por Kukula (60).

O Estoril não estava apenas a defender para contra atacar e conseguiu por intermédio de Roberto (62) um excelente remate para golo, mas não foi bem direcionado à baliza à guarda do guarda-redes do Leixões.

Após insistência por parte de ambas as equipas, com dois remates de grande perigo para Estoril e Leixões até ao minuto 90, em que Pedro Henrique entrou para o lugar de Evandro Brandão.

Dois minutos depois de ter entrado, o avançado brasileiro de bola parada deu os primeiros três pontos ao Leixões (1-2).

Na próxima jornada o Leixões recebe o Farense e o Estoril vai ao recinto do Cova da Piedade.

“Fizemos uma primeira parte muito boa, com uma equipa boa, tivemos grande carácter, os meus jogadores deram uma grande resposta e acho que temos tudo para melhorar. Foi uma semana muito comprida, para perante os nossos sócios fazer um bom jogo”, expressou Filipe Gouveia, treinador do Leixões.

“Faltou um pouco de eficácia, a verdade é que na segunda parte o Estoril teve uma ascendência, mas a realidade é que erramos, apesar do resultado merecido, ser a vitória. Tirando o resultado de hoje, não podíamos jogar melhor, temos um plantel jovem, com irreverência, temos de verificar o que não fizemos de melhor hoje e melhorar”, afirmou David Patrício, adjunto do timoneiro Luís Freire, do Estoril Praia.

MVP da partida – Pedro Henrique – Foi determinante ao entrar nos últimos quatro minutos, para dar os primeiros pontos conquistados pelo clube matosinhense, retirando algum ar de desconfiança e descrença após uma semana turbulenta entre o clube, os sócios, a claque e a SAD, enfim, sob todos os intervientes.



Árbitro: Nuno Almeida (AF Algarve)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para João Góis (14), Cartão amarelo para Kukula (35), Cartão amarelo para Rafael Furlan (45)

Assistência: 1198 espetadores



Fonte da Foto: Facebook oficial do Leixões



Diogo Bernardino


FC PORTO DEIXA ESCAPAR LIDERANÇA FRENTE AO VITÓRIA DE GUIMARÃES POR 2 – 3


O FC Porto deixou escapar em casa a liderança isolada do campeonato frente ao Vitória de Guimarães por 2-3, hoje para a terceira jornada da I Liga Portuguesa de Futebol.

A favor do Porto estava o historial de confrontos, com uma vantagem esmagadora para os “dragões” e o facto do Guimarães, nunca ter ganho no Estádio do Dragão e só há 22 anos, no “velhinho” Estádio das Antas na época 95/96, quando perdeu pelo mesmo resultado da partida desta noite. Há sempre uma primeira vez para tudo e hoje o castelo de Guimarães foi superior.

O FC Porto apostou na receita do costume com Sérgio Conceição a apostar num 4x4x2 com: Casillas, Maxi, Felipe, Diogo Leite, Alex Telles, Otávio, Sérgio Oliveira, Herrera, Brahimi (Corona 50 e Oliver 76), André Pereira e Aboubakar (Marega 62)

O Guimarães de Luís Castro apostava em 4x3x3 com: Douglas, Sacko, João Afonso, Pedro Henrique, Florent, Wakaso, Joseph (Tozé 38), Tyler Boyd (Ola John 57), André André, João Carlos Teixeira (Davidson 78) e Welthon.

Os “dragões” jogaram sempre nas extremidades daquilo que lhe era concebido, ora conseguia com rasgos de individualidade, causar mossa à Muralha do Vitória de Guimarães, mas o jogar no limite e sofrer até á última, teve as suas consequências e levou os adeptos no Dragão de boca aberta espantados com esta reviravolta.

No final deste encontro à condição, o Porto é terceiro do campeonato, com seis pontos, deixando escapar os rivais Benfica e Sporting nesta jornada, que empataram na Luz e o Guimarães conquista a primeira vitória e interrompe uma sequência de três derrotas seguidas e está em 11º lugar.

Moussa Marega era a grande novidade no banco, após 19 dias de ausência, reintegrado nos treinos nesta semana com o brasileiro Éder Militão a também se estrear nos eleitos.

Ao minuto 7, perda de bola de João Teixeira, com André Pereira a conduzir e a tocar para Sérgio Oliveira que deu para Herrera com o mexicano a encher o pé e a bola a desviar num adversário.

O Vitória estava bem organizado a formar duas linhas de quatro, bem juntas e, com isso, a retirar espaço entre linhas a Brahimi, André Pereira, Aboubakar e Otávio com o FC Porto a ter algumas dificuldades em superar essa organização.

Os remates de fora como a de Herrera e alguns lances de bola parada por Alex Telles ao minuto 16 e Felipe com um bom cabeceamento para uma boa defesa de Douglas, após um pontapé de canto (21).

Foi a partir do lado direito que o FC Porto começou a causar desequilíbrios no sistema de Luís Castro, quando ao minuto 32, um bom envolvimento de Maxi Pereira com o uruguaio a ganhar a linha do fundo, mas a definir mal.

Ao minuto 36, João Afonso, na Hora H, com Herrera a descobrir Maxi e o uruguaio na cara de Douglas a tocar ao lado e quando Aboubakar se preparava para encostar, João Afonso fez um corte sensacional e impediu o golo.

Ao minuto 38, chegou o primeiro golo para o Porto e que golo de Brahimi. (1-0)

O argelino pegou na bola, toca para André Pereira que amortece para o remate fortíssimo, sem hipóteses de defesa para Douglas.

Ao minuto 43, o segundo golo do Porto por André Pereira (2-0)

Livre lateral para Alex Telles com o cruzamento do brasileiro a ser feito com régua e esquadro para André Pereira com o jovem formado a se elevar e a desviar de cabeça para o fundo da baliza.

Um lance que segundo os meios de comunicação, o avançado parecia estar adiantado, com o vídeo árbitro (VAR) a não funcionar de acordo com a Altice num comunicado "entre o minuto 15 a 45".

André André para os “vitorianos” e Sérgio Oliveira para os “portistas” com tiros bastante perigosos às balizas de Casillas e Douglas, foram as notas de apontamento até ao final da primeira parte.

Ao intervalo, o Porto vencia por 2-0.

O início da segunda parte, o FC Porto começou a controlar as hostes do encontro e Marega a fazer as delícias para uns e assobios para outros, no sempre difícil “Tribunal” do Dragão.

Mas eis, que se deu uma das reviravoltas mais inesperadas deste campeonato.

Ao minuto 62, o Guimarães conquista uma grande penalidade. Ola John descobre um espaço no flanco direito e Sérgio Oliveira a entrar de forma escusada, para na marca dos onze metros, André André a reduzir para (2-1).

O Vitória começou a melhorar de rendimento, dando a querer alguma apatia dentro dos jogadores do Porto que jogaram sempre ao risco, ao extremo, quase que não tendo confiança nos seus ataques.

Ao minuto 76, golo do empate (2-2). O ex-jogador do FC Porto, Tozé, a receber na área, sobre a direita, um cruzamento de Florent, com o remate muito forte e colocado para a baliza de Casillas.

Pelo segundo jogo seguido, o Porto desperdiçava uma vantagem de dois golos.

Ao minuto 87, o “balde de água fria” no Dragão aconteceu (2-3).

Lançamento lateral, em que Welthon, de costas para a baliza deu para um pontapé fortíssimo de Davidson, dentro da área, que não perdoou e deu os primeiros pontos aos “vitorianos”.

Até final, Oliver, Marega, Herrera e Otávio com a bola ao poste a tentarem o mal menor, mas a reação dos “dragões” foi tarde demais, que em termos de campeonato nacional, foi há 72 anos, que um resultado do género ocorreu, foi em 41/42 com o Belenenses.

Na próxima jornada, o FC Porto vai jogar em casa com o Moreirense e o Guimarães no seu reduto com o Tondela.

“Falharam algumas coisas importantíssimas na equipa. Falharam coisas que fizeram com que o FC Porto fosse campeão nacional. Faltou agressividade e intensidade. Mesmo na primeira parte, quando estávamos a ganhar 2-0 não estava contente. Ao intervalo passei essa mensagem aos jogadores. Na primeira parte a nossa circulação de bola foi lenta. É verdade que o Vitória poucas situações de golo criaram junto à nossa baliza. Podíamos e devíamos ter feito mais. Sinceramente, pelo que fizemos, a derrota é justa”, referiu Sérgio Conceição, treinador do FC Porto

“Os jogos têm dedo decisivo do treinador quando se ganha e quando se perder. É neste mundo que vamos continuar a andar. Se tivesse feito essas substituições e o resultado se tivesse avolumado para quatro ou cinco golos, seria eu o responsável. Como ganhámos atribuem-me a responsabilidade. Recuso. Quando o Davidson está para entrar fazemos o 2-2 pensei "fecho ou deixo ir?”. Disse ao Davidson "ias entrar para procurarmos o 2-2, agora vamos arriscar algo mais”. São intuições e não voltamos atrás. O futebol não é só racionalidade é também intuição. Hoje deu certo, mas podia não ter dado. Se o FC Porto tivesse ganho, perguntavam-me por que é que não tinha fechado a equipa. Deu certo hoje como já deu errado outras vezes”, afirmou Luís Castro, timoneiro do Guimarães.

MVP da partida – Douglas – Foi a grande muralha defensiva, com boas defesas a remates de Herrera, André Pereira, Aboubakar, enfim foi o esteio que segurou o barco do Guimarães, que levou à surpresa a acontecer no Dragão a travar todas as iniciativas do Porto sair com um empate que os levava a estar no comando do campeonato, à condição.



Árbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Wakaso (9), Cartão amarelo para Diogo Leite (24), Cartão amarelo para Felipe (78), Cartão amarelo para Florent (83) e Cartão amarelo para Alex Telles (87)

Assistência: 47 008 espetadores




Diogo Bernardino