VÍTOR MELO: "O ALDEIA NOVA NÃO É O QUE É HOJE, SE NÃO TIVESSE UMA GESTÃO TRANSPARENTE"
O presidente do Aldeia Nova, Vítor Melo, salientou hoje que o clube "não é o que é hoje, se não tivesse uma gestão transparente", referiu hoje em exclusivo à Nova Memória na inauguração dos novos balneários e do centro de otimização desportiva.
"O Aldeia Nova não é o que é hoje, se não tivesse uma gestão transparente, em que as pessoas sabem as contas do clube, se devo ou não, quanto devo, não tenho nada a esconder de ninguém, ou seja, quando as pessoas ajudam este projeto, ajudam-nos a nós para fazermos obra", salientou.
Na inauguração das novas instalações, Vítor Melo revelou que recebeu "dinheiro da Câmara" e que a construção tem como objetivo criar "a marca Aldeia Nova".
"Este é um projeto grande, porque é difícil falar disto. Recebi dinheiro da Câmara, vou dizer isso no meu discurso, esta ajudou em certos valores do qual vou fazer o dobro, ou seja, porque entendi que já estamos a fazer obras, a mexer na casa, porque não pintar-a, meter uns rodapés novos, beneficiar toda a estrutura", descreveu.
"Com a construção de mais um balneário e de um centro de otimização desportiva permitiu que o posto médico antigo seja a secretaria da Academia, um gabinete para a equipa técnica dos treinadores da formação, para os diretores para tirar a certificação de entidade formadora e o balneário do Aldeia Nova, não dos seniores, mas de todos os escalões. Estamos a criar a marca Aldeia Nova", acrescentou.
O máximo dirigente do emblema matosinhense revela que o clube tem uma "identidade própria" e que "ninguém vai explorar" o clube enquanto este se mantiver como presidente.
"No Aldeia Nova temos uma identidade, não vendo este clube a ninguém, o único emblema que entra aqui é do Aldeia Nova, podia meter aqui pessoas a explorar o Aldeia Nova, mas ninguém o vai explorar. Temos a nossa identidade na formação e há muita gente que não a tem, porque esta dá trabalho. A identidade é ter pessoas a trabalhar com amor à causa, uma equipa de diretores não remunerados que fazem com que a máquina mexa, gerir um núcleo de pessoas e as motivações", destacou.
Este frisou que o projeto do Aldeia Nova "não é o Vítor Melo" e que a estrutura dá-lhe "confiança e poder de argumentação para fazer as coisas acontecer".
"O Aldeia Nova dá me muitas dores de cabeça, muito trabalho que depois tem o reconhecimento das coisas bem feitas. Às vezes as pessoas querem fazer, mas não sabem como fazer e a dificuldade é tomar decisões, mas esta estrutura e este projeto não é o Vítor Melo, é uma equipa espetacular que tenho para conseguir fazer isto. Tenho uma estrutura que faz com que depois entretanto me dê confiança e poder de argumentação para fazer as coisas acontecer. O meu nome está marcado pelo concelho, fruto da transparência das coisas que tenho feito", mencionou.
"Não quero ajudas para pagar má gestão, para pagar plantéis, para pagar a treinadores dinheiro que não tenho. O dinheiro que pago é da minha estrutura e aquilo que consigo arranjar dos patrocinadores e da Câmara. Gerir este tipo de motivações é díficil, porque há conflitos devido à variedade de perspetivas. O Aldeia Nova marca a diferença por aí. A formação é o segredo. Quem não perceber isto que acorde para a vida", concluiu.
Vítor Melo explicou que ainda há "muitas coisas por construir" no clube, referindo que pretende continuar a obra por muitos anos.
Fonte da Foto: Nova Memória.
Diogo Bernardino
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