EXCLUSIVO: "ESTAMOS PRONTOS PARA SER UM OSSO DURO DE ROER"
O novo treinador dos sub-19 do Leça, André da Silva, salientou hoje que a partir de setembro todos da equipa estarão "prontos para ser um osso duro de roer", em exclusivo à Nova Memória.
"Esta vai ser uma equipa jovem maioritariamente composta por Juniores de primeiro ano e que não se conhecem mas estaremos prontos em setembro para ser um osso duro de roer, como somos habitualmente", prometeu o timoneiro de 25 anos.
Em relação ao início da temporada, frisa que existem "quarto a cinco vagas em aberto" para fechar o plantel dos sub-19 e que a única certeza que deixa aos associados e adeptos é "que vamos ser uma equipa organizada e acima de tudo competitiva".
"Ainda estamos numa fase muito embrionária, ainda estamos a fechar o plantel e temos 4 ou 5 vagas em aberto. Os planteis de juniores são quase sempre novos de um ano para o outro, é um ano em que muitos deixam de jogar ou vão trabalhar, ou estudar para longe de casa e isso obriga a reformular e criar tudo da base", descreveu.
"A única certeza é que vamos ser uma equipa organizada e acima de tudo competitiva. Temos a felicidade da grande maioria dos jogadores que acabam aqui nos Juniores arranjam quase sempre colocação no mundo sénior", garantiu.
A ideia de jogo que vai ser aplicada por André da Silva passa por "sermos competentes no momento defensivo", reforçando que vai haver uma "organização defensiva com os momentos de pressão bem definidos".
"A ideia de jogo passa muito por sermos competentes no momento defensivo. Organização defensiva com os momentos de pressão bem definidos e com uma reação à perda fortíssima. Essa será a nossa imagem de marca. Quanto a esquemas tácticos ainda não posso adiantar nada", esclareceu.
"Com bola tentar ver sempre o que será mais vantajoso para os diferentes momentos do jogo. Não há uma formula mágica, há momentos em que se joga longo e outros curtos, há momentos em que se joga por fora e outros por dentro mas mais do que isso não posso adiantar", acrescentou.
André da Silva garante que o papel como treinador principal vai ser "o mesmo que vinha a encarar" nos últimos anos, e que isto reflete "uma grande prova de confiança de um clube que sempre nos fez sentir valorizados".
"Sinto que estou preparado. Não vai mudar muito daquilo que tem sido os últimos anos, conheço o clube e tenho recebido todo o apoio por parte da Coordenação e dos colegas com quem trabalho e trabalhei, aprendemos muito mutuamente nas últimas épocas entre todos os elementos da equipa técnica. O papel é quase o mesmo que vinha a encarar e por isso acho que é um passo que chega com naturalidade", sublinhou.
"Já nos encontrávamos a trabalhar na próxima temporada apesar de uma ou duas sondagens, entretanto dá-se a saída do Filipe Mesquita e as pessoas que trabalharam connosco sabem como era desenvolvido o trabalho e decidiram que o melhor era dar continuidade. Mal comunicamos a saída do Filipe, o Coordenador disse que não havia qualquer discussão e que eu daria seguimento ao trabalho que vinha a ser realizado e que ele até a data estava satisfeito. Mais uma vez uma grande prova de confiança de um clube que já conheço bem e que sempre nos fez sentir valorizados", afirmou.
Os objetivos passam por dar "continuidade ao projecto" e dar a perceber aos atletas que o Leça "não é um clube qualquer onde joga quem quer".
"Primeiro é preparar os atletas para ingressarem nos séniores e perceberem que o Leça não é um clube qualquer onde joga quem quer. Depois é perceber que o caminho que temos feito é um caminho duro e demorado. Quando chegamos ao Leça este era 5.º classificado na 2.ª Distrital, passados 3 anos somos uma equipa de metade superior da tabela na 1.ª Divisão da AF Porto, que na minha opinião é tão ou mais forte que algumas séries da 2.ª Nacional", disse.
Os treinadores adjuntos que vão compor juntamente com André da Silva a equipa técnica dos sub-19 do Leça são: Pedro Oliveira e Pedro Gouveia.
Esta é a primeira época como treinador principal dos juniores do Leça, depois das últimas cinco temporadas ter sido treinador adjunto, primeiro no Os Lusitanos e depois nos leceiros.
Fonte da Foto: DR.
Diogo Bernardino
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