terça-feira, 22 de janeiro de 2019

FC PORTO VENCE BENFICA E VAI À FINAL DA TAÇA DA LIGA EM JOGO ALUCINANTE E A ALTO RITMO


O FC Porto venceu hoje o Benfica no Estádio do Braga, por 3-1, vai à final da Taça da Liga em Futebol, em jogo alucinante e a alto ritmo, num 'clássico' das emoções ao rubro e em todos ficaram a ganhar pela qualidade demonstrada.

O FC Porto marcou primeiro aos 24 por Brahimi, o Benfica respondeu aos 31 com golo de Rafa, mas logo após esse festejo, Marega já estava a celebrar aos 35 e Fernando Andrade aos 86 colocou o ponto final.

O Benfica de Bruno Lage jogou com: Svilar, André Almeida (Salvio, 82), Rúben Dias, Jardel, Grimaldo, Samaris, Gabriel (Gedson, 59), Pizzi (Castillo,71), Rafa, João Félix e Seferovic.

O FC Porto de Sérgio Conceição jogou com: Vaná, Militão, Felipe, Pepe, Alex Telles, Corona (Bruno Costa, 64), Óliver, Herrera, Brahimi (Fernando Andrade, 76), André Pereira (Soares, 59) e Marega.

Os adeptos que estavam habituados a jogos fechados, a jogos sem sal, açúcar ou condimentos em 'clássicos' que eram jogados quase com medo de sofrer golo, jogando sempre à defesa. Adivinhe, hoje é o seu dia de dizer que este jogo foi exatamente o contrário.

Um hino ao futebol, estado puro, perfume no relvado com duas equipas a abrirem as suas apostas, as cartas do jogo, sem medo de perder. A atitude das duas formações, o querer ganhar e passar à final de uma competição que parece que está enraizada nos objetivos dos 'grandes' do nosso futebol.

O público que só entrou com o jogo a decorrer, a partir dos 10 minutos, perdeu tantas coisas boas, tantas mil maravilhas, que se podem contar.

Logo ao primeiro minuto, Marega remata isolado na cara do guarda-redes Svilar, para uma grande intervenção. O Benfica não demorou a contra-atacar, aos três, com Félix a cabecear e Vaná com algumas dificuldades a defender e depois há ainda mais dois remates sem efeito e aos quarto remate perigoso de Rafa Silva, para defesa apertada do brasileiro dos 'dragões'.

Se isto não convida o leitor a ler mais sobre as peripécias da história, então este início vertiginoso, a prometer uma grande noite de futebol, vai ser um regalo para os seus olhos.

Poderia haver erros de parte a parte, mas isso não impedia dos adeptos ficarem 'babados' de tanto primor tático e técnico, um ritmo a alta velocidade e um jogo de parada e resposta.

Aos 21 e 22 minutos, duas oportunidades de ouro para o FC Porto, com André Pereira e Felipe, tanta era a pressão do FC Porto sobre o portador da bola do Benfica que aos 24, chegaria o primeiro golo, Svilar ainda conseguia parar o remate de Marega, mas Brahimi estava sozinho e não podia falhar.

No Benfica, Samaris transforma o fácil em difícil, no FC Porto, Oliver Torres com um jogo agressivo no bom sentido a não permitir que os jogadores 'encarnados' saíssem em contra-ataque, e Militão com algumas dificuldades no entrosamento, devido ao facto de ter jogado como central a maior parte do tempo. 

Rafa era o mais inconformado no Benfica, quando a partir da sua velocidade e drible vertiginoso, esteve bem colocado na esquerda num primeiro remate aos 28, quando três minutos depois, aos 31, André Pereira perde e Jardel arranca com Pizzi a cruzar e Vaná a defender um remate de Seferovic e na recarga Rafa fez o golo, em que o VAR alertou Xistra para um eventual braço do suíço, mas o árbitro valida o golo.

Luís Gonçalves foi expulso depois do golo.

O festejo do Benfica foi tão prematuro, que nem deu tempo para se levantar da cadeira, ou do sofá, tão rápido que foi. O segundo do FC Porto aos 35, Brahimi abre na esquerda, Corona toca de primeira e Marega remata para golo.

Aos 45 minutos, a jogada que vai ser caso de estudo em muitos programas de futebol. Contra ataque do Benfica, em que o Porto com apenas um jogador, contra três, Rafa arranca e passa para Seferovic que marca mas o VAR anula o golo por posição irregular de Rafa., com Rui Costa a ser expulso já depois do apito para intervalo.

A segunda parte trouxe novidades, daquelas como se dizem, das boas, das 'quentinhas'. Aos 46, Seferovic a isolar-se a passe de Pizzi mas a atirar ao lado na cara de Vaná, o que demonstrou por momentos um FC Porto desequilibrado.

A partir daqui, houveram muitos passes errados, isto devido à pressão muito forte das duas equipas.

Aos 54, passe de Rafa e Félix pega mal na bola e aso 62, Rafa em boa posição, mas a mandar para fora do estádio.

A partir daqui, esteve em questão o jogo tático, se a entrada de Gedson, Castillo ou Salvio fazia a diferença para as 'águias' ou para os 'dragões' com Soares, Bruno Costa e Fernando Andrade, quem ia tirar partido.

O FC Porto tinha em Marega um jogador fundamental na defesa. É verdade, o ponta de lança letal de Sérgio Conceição com constantes diagonais e corridas, fazia a posição de defesa e atacante num instante. O objetivo era permitir que Militão cobrisse João Félix de qualquer 'coelho da cartola' que podia tirar.

Os 'dragões' aos 86 colocaram um ponto final no jogo, com a bola a chegar a Soares, que lança Fernando Andrade com um passe de profundidade e isolado, o brasileiro bate o belga. 

O FC Porto está na final da Taça da Liga e joga este sábado, às 19:45, com o Sporting ou Sporting de Braga. 

MVP do jogo - Oliver Torres. 



Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco).


Ação disciplinar: Cartão amarelo por Alex Telles (12), Jardel (54), André Pereira (56), Gedson (64), Felipe (70) e Soares (90).



Fonte da Foto: FC Porto.


Diogo Bernardino

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