quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

O AMOR À CAMISOLA DO LEÇA POR DON BRUNO MONTEIRO, PAULO LOPES, ENTRE OUTROS


O amor à camisola pelo jogador é um caso de estudo que ainda hoje permanece em análise, em que raras são as ocasiões em que um atleta declara toda a sua vida que é adepto e jogador do clube que ama, podemos dizer isso de Bruno Monteiro e Paulo Lopes, entre outros.

O adepto devoto de um clube que não sejam apenas os 'três grandes' é sim só apenas uma parte pequena de uma cura para o bálsamo. É difícil de arranjar aquele adepto perfeito, aquele que não seja apenas o mais atinadinho ou o mais extremo, mas sempre devemos dizer que deste tipo de personalidades costumam ser aqueles que levam os jogadores a patamares nunca antes vistos.

Por falar em jogadores, que tipo de atletas no Leça podemos logo associar a esta frase. Temos logo o caso do capitão de equipa Paulo Lopes que se percebe que é 'leceiro' de ginjeira.

"Há sempre lugar no palco da VITÓRIA para os Guerreiros que nunca desistem após uma Queda. Isto é como acaba e não como começa", descreveu Paulo Lopes em 04 de dezembro de 2018, no Facebook.

António Lobo Antunes disse na revista Visão em 2011, que o futebol é uma "pura criação, uma atividade eufórica, uma magia cinzelada, uma nascente de prazer, uma inspiração, um entusiasmo", havendo este tipo de jogadores que permitem esse amor incondicional a algo, à fé, a uma causa social ou a um emblema de uma instituição desportiva.

"Só perdes quando desistes de lutar", referiu Bruno Monteiro.

O culto popular poderá ter perdido legiões de seguidores, em que no século XXI, no futebol por vezes o dinheiro fala mais alto do que o compromisso com um clube, são estas as exceções que os adeptos gostam, enfim, exigem que seja assim. 

"Vamos com tudo para trazer os primeiros três pontos para casa, contamos com o teu apoio", frisa Joel Mateus.

Jogadores que entendem os lemas do clube como se fosse a decorar e a recitar para uma aula de história, aqueles que humidamente trabalham não só no desenvolvimento das suas carreiras e da equipa, mas também na do clube.

"Estas pequenas coisas só nos dão mais ânimo para continuar e acompanhar o crescimento destes pequenos grandes meninos", salienta Marcos Silva.

O bater com o dedo ou com a mão no símbolo do clube é uma das formas de percebermos a demonstração de afetos que existe entre os jogadores e o clube. Pode haver várias formas de fé, mas aquelas que recitei são sempre bem-vindas para melhorar o estado de graça e a fé no desporto em geral, mais precisamente, no futebol.

O Leça vai jogar em casa esta semana frente ao Pedras Rubras, em 02 de fevereiro, às 15:00, para a 20.ª jornada da Série B do Campeonato Nacional de Séniores de Futebol.



Fonte da Foto: Leça FC.


Diogo Bernardino

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