segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

"NEM O MEDO NEM O RECEIO FAZEM PARTE DO NOSSO VOCABULÁRIO", AVISA JORGE CASQUILHA 


O treinador do Leixões advertiu hoje que "nem o medo nem o receio fazem parte do nosso vocabulário" e que o FC Porto terá de "correr mais" na partida dos quartos de final da Taça de Portugal de Futebol. 

"É um jogo diferente, especial, em que tudo pode acontecer, iremos fazer o nosso trabalho para sermos uma surpresa. Temos a ambição de ganhar, vamos respeitar o FC Porto, ser humildes, porque nem o medo nem receio fazem parte do nosso vocabulário. Somos o Leixões, e só temos um pensamento que é seguir em frente", salientou na conferência de imprensa de antevisão ao jogo.

Casquilha não quis definir qual a percentagem do Leixões, mas revelou que o FC Porto terá "de correr mais" se quiser passar à próxima fase.

"A nível de percentagem, não quero definir, na teoria e talvez na prática, o FC Porto seja favorito. Em casa, o Leixões por tradição é fortíssimo. Acredito que o Porto tem de correr mais do que nós, a equipa está super motivada. Este é daquele jogos que dão visibilidade. Temos de saber gerir a nossa ansiedade, não podemos ser uma equipa nervosa", referiu.

Casquilha diz que a intenção é não "fugir muito da filosofia de jogo" que é o de "continuar a jogar num bloco médio alto".

"A intenção não é fugir muito da filosofia de jogo que apresentamos nos últimos jogos. É não perder a nossa identidade, tentar dificultar ao máximo o jogo do FC Porto num bloco médio alto, se assim o jogo permitir, temos essa intenção, mas tudo depende do adversário", descreveu.

Casquilha adverte que é necessário "diferenciar as competições" e que uma derrota não prejudica a equipa no que falta da II Liga.

"Temos de diferenciar as competições. Se porventura acontecer uma derrota, a época segue, se ganharmos, é lógico que a nossa motivação para os jogos seguintes sobem. No campeonato, temos muitos jogos para resolver um resultado menos positivo, aqui não", frisou.

O timoneiro dos 'Bebés do Mar' revelou que vai "fazer alterações" e que se a equipa não estiver "fisicamente a 100 por cento", a motivação estará nos "110".

"Houve alterações nos últimos jogos por questões físicas, se houver alterações é por esse sentido, e não a partir de uma questão estratégica. Vou fazer alterações esta terça-feira, domingo temos mais um jogo, o quinto em poucos dias e isso causa mossa na equipa. Se não estivermos fisicamente a 100 por cento, estaremos na motivação a 110", apontou.

O capitão Luís Silva salientou que "O balneário está confiante, motivado" e que "Nos últimos três jogos em que estive envolvido, não perdi nenhum"

"Os meus colegas tem de estar tranquilos, é apenas um jogo, temos de divertir a jogar com responsabilidade", disse.

"O FC Porto é uma equipa que vale pelo seu todo, que joga bem em posse, como direto. Há jogadores que fazem a diferença, vamos tentar anular esses mesmos. Tenho respeito pelo Pepe, medo nunca, queria jogar com o Pepe ou com o Diogo Leite, não faz diferença nenhuma ter o Pepe nem o Diogo Leite", acrescentou.

À margem da conferência de imprensa, o presidente da SAD, Paulo Lopo, apelou ao FC Porto para que reflita sobre a eventual "oferta da sua parte da receita do jogo ao clube, que atravessa uma fase difícil a nível financeiro".

O FC Porto joga esta terça feira com o Leixões, no Estádio do Mar, às 19:30 para os quartos de final da Taça de Portugal de futebol.



Fonte da Foto: Leixões SC.


Diogo Bernardino

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