sábado, 18 de agosto de 2018


PAÇOS DE FERREIRA VENCEU FORA A ACADÉMICA POR 0-1



O Paços de Ferreira venceu fora a Académica por 0-1, com destaque para o golo de Uilton, hoje para a segunda jornada da II Liga Portuguesa de Futebol.


Este jogo que iniciava esta jornada, era um duelo entre candidatos à subida de divisão, um jogo tremendamente difícil de descobrir um favorito.

O resultado reflete o que foi o encontro, o Paços a explorar o contra-ataque e os erros que eram sucessivos por parte da Académica, com um jogo quanto baste para os “pacenses” conseguirem mais três pontos para a tabela classificativa.

Com este resultado, até ao momento, o Paços de Ferreira é o líder isolado à condição, com seis pontos em seis possíveis e a Académica em 11º lugar com um ponto apenas.

O Paços de Vítor Oliveira se apresentou em 4x4x2 com: Ricardo Ribeiro, Bruno Santos, Marco Baixinho, Marcos Valente, Bruno Teles, Pedrinho, André Leão (Vasco Rocha int), Christian, Wagner (Barnes Osei 82), Uilton (Fatai 71) e Luiz Phellype

A Académica de Carlos Pinto com a mesma tática 4x4x2 com: Peçanha, Nélson, Brendon, William, Joel, Ki (Junior Sena 73), Guima (Marinho 63), Ricardo Dias, Traquina (Hugo Almeida 64), Reka e Djoussé.

Os primeiros oito minutos do encontro deixavam muita água na boca para os adeptos, com os dois pontas de lança da “Briosa” e dos “Castores” em jogadas bastante açucaradas para os cabeceamentos ao lado das balizas defendidas por Peçanha e Ricardo Ribeiro.

O Paços de Ferreira ao minuto 8, chegou ao primeiro golo do encontro (0-1).

Golo marcado por Uilton. Lance de puro contra-ataque, perda de bola por parte dos homens da Académica, com Wagner a receber essa bola desfeitada, a servir o brasileiro, que teve de esperar pela saída de Peçanha da baliza e com tempo e espaço, inaugurou o marcador em Coimbra.

O Paços de Ferreira estava mais confiante, porque as escolhas dos jogadores estavam a correr de feição e isso dificultava as marcações dos jogadores dos “estudantes”, que não conseguiam retirar a boa posse de bola efetuada pelos “pacenses”.

Os “campinas” jogavam através de lances de bolas paradas, tentando construir um jogo mais aberto ao equilíbrio entre linhas, mas a marcação homem a homem cerrada por parte dos “pacenses” foi eficaz, não deixando a “Briosa” fazer as trocas constantes de movimentos com ou sem bola.

A formação da Académica estava desinspirada com alguns lances de brio, mas com pouco brilho, com muita falta quer de eficácia, mas também de construção, em que após o primeiro golo da partida, esta começava a ficar mais duro, com faltas constantes a meio-campo, tentando ganhar essa batalha.

Mais equilíbrio ao longo da primeira parte, com as equipas a começarem a se minuciar das suas armas, a carburar-lhas, digamos, para conseguirem chegar aos golos com os “estudantes” a iniciarem os seus ataques de forma lenta.

O resultado ao intervalo com vantagem para o Paços de Ferreira, a vencer por 1-0.

No início da segunda parte, os primeiros 15 minutos foram bastante mornos, muito devido ao calor abrasador que se fazia sentir em Coimbra, em que até ao minuto 57 houve um momento insólito com a abertura das espigas de água, em que os atletas até agradeceram por esse pequeno espaço para se refrescarem.

Os “estudantes” tiveram mais iniciativas durante esses primeiros 15 minutos, até ao minuto 64, quando o Paços conseguiu controlar a bola e jogar num estilo mais quezilento, mas não menos eficaz.

A lesão de William e a expulsão de Peçanha ao minuto 87 foram duas contrariedades essenciais para que os “castores” pudessem segurar a vantagem até final.

O Paços de Ferreira jogará a próxima jornada em casa defronte do Famalicão e a Académica vai jogar ao Dom Afonso Henriques com os “bês” do Vitória de Guimarães.

O Paços conquistou a segunda vitória consecutiva no campeonato e a Académica ainda não conhece o sabor da vitória (0-1).

“Melhoramos algumas coisas, pioramos nalgumas, uma primeira parte equilibrada, no qual saímos bem no contra-ataque, na segunda a balança de mudanças não resultou, as contingências do jogo acabaram por pôr o jogo a nosso favor, de qualquer das formas, uma palavra para a Académica que foi um adversário tremendamente difícil. Ganhar em casa de um candidato é sempre motivacional, para o plano teórico é sempre importante, é uma motivação extra muito boa”, admitiu Vítor Oliveira, treinador do Paços.

“Faltou na eficácia, isto não é como começa, é como acaba, com as entradas de Marinho e do Hugo Almeida ficamos com mais frescura, mas não foi possível conquistar pontos. Sim, possivelmente para os jogadores, os resultados são sempre importantes, mas ainda estamos na segunda jornada, ainda é muito cedo, não fomos felizes na finalização, temos de ir atrás dos pontos em que estivemos em vantagem”, expressou Carlos Pinto, timoneiro da Académica.

MVP da partida – Uilton – Além de ter marcado o golo solitário desta partida, foi fundamental na procura dos corredores laterais, com boas incursões, procurando sempre os espaços concedidos pela “Briosa” e com qualidade.



Árbitro: Tiago Martins (AF Lisboa)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para André Leão (18), Cartão amarelo para Guima (26), cartão amarelo para Wagner (31), Cartão amarelo para Bruno Teles (33), Cartão amarelo para Pedrinho (51), cartão amarelo para Reko (61), cartão amarelo para Vasco Rocha (86) e cartão vermelho para Peçanha (87)




Fonte da Foto: Facebook oficial do Paços de Ferreira




Diogo Bernardino



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