sábado, 4 de agosto de 2018


BOAVISTA E GETAFE TRAVAM JOGO RÍSPIDO E AGRESSIVO QUE TERMINOU COM EMPATE (0-0), DEFINIDO NAS GRANDES PENALIDADES A FAVOR DOS ESPANHÓIS (4-3)





Boavista e Getafe travaram hoje um jogo ríspido e agressivo para índices de pré-época no Estádio do Bessa, que culminou com um empate (0-0), definido nas grandes penalidades a favor dos espanhóis por 4-3.

Mateus, Federico Falcone e André Claro converteram. David Simão e Carraça falharam as grandes penalidades respetivamente.

O jogo de apresentação do Boavista aos associados e simpatizantes, antes de começar a competição oficial, dentro das quatro linhas, estava bastante duro, com muitas faltas a meio-campo que o árbitro João Pinheiro, deixou passar em branco.

À falta de golos e remates perigosos às balizas que hoje estiveram em repouso, os “axadrezados” de Jorge Simão apresentaram 24 jogadores, com nota para as dispensas do defesa central brasileiro Robson e o médio inglês Tahar.

A uma semana do início do campeonato nacional em Portimão, frente ao Portimonense, dia 13, segunda às 20:15, a equipa do treinador Jorge Simão apresentou bons índices táticos, mas falta de critério nos últimos 30 metros.

“Foi um jogo muito competitivo, contra uma equipa boa, na minha opinião diferente do estilo de jogo das equipas espanholas. Obrigou a igualarmos o nível de competitividade que eles punham em cada jogada”, analisou o treinador dos “boavisteiros”, aos meios de comunicação social na sala de imprensa.

O Boavista apresentou em 4x2x3x1, com cinco caras novas: Helton Leite (ex São-Caetano), Carraça, Raphael Silva (ex-Goias), Neris (ex-Paraná), Idris, David Simão, Fábio Espinho, Rafael Costa (ex-Moreirense), Rochinha e Federico Falcone (ex- Desportivo das Aves).

O Getafe em 4x4x2, com Antunes no seu plantel, deu a entender que ia fechar as suas fileiras aquando dos contra-ataques dos “axadrezados”. O técnico espanhol na sua quarta temporada ao serviço do clube, José Bordalás apostou em: Ruben Yanez, Djene, Bruno, Bergara, Antunes, Damian, Maksimovic, Merveil, Ivan Alejo, Hugo Duro e Molina.

A batalha a meio-campo na primeira parte foi uma constante, com os jogadores a travarem nesse pedaço do terreno, um jogo bastante aceso em que cada bola parecia a última que iam tocar.

Apesar de haver boa consistência defensiva e traços da época passada, ainda não há poder de fogo, as garras da pantera, para conseguir o mais fundamental: os golos.

Ao minuto 18, Carraça criou a primeira oportunidade para a baliza de Rúben Yanez, mas cobrou de forma pouco criteriosa e quatro minutos depois, Neris, subiu ao terceiro andar, mas não conseguiu corresponder a um cabeceamento cobrado por Carraça, do lado direito.

O primeiro remate para os espanhóis foi ao minuto 25, num canto estudado, com bola batida para a zona frontal fora da grande área com Damian Suárez a rematar por cima à guarda de Helton Leite.

Iván Alejo foi o centro das atenções pelas piores razões. Após faltas com bastante dureza, a partir do minuto 33, João Pinheiro avisou o espanhol pela terceira vez e os adeptos das “panteras negras” não pouparam nos apupos e assobios sempre que tocava na bola.

As faltas cometidas foi o ponto unânime no que toca a ser condecorado como o “rei das estatísticas” por várias razões: a dureza das faltas, a passividade defensiva de ambos os conjuntos, más saídas à bola e hesitações que levaram a que houvesse no final do encontro 44 faltas cometidas.

Nota para uma boa jogada de Rochinha que ao minuto 45 flanqueou da direita para o centro, varrendo tudo o que lhe passava à frente e um cruzamento de Carraça que teve um corte na hora H de Djené.

No início da segunda parte, após a troca de três unidades de cada equipa, estes entraram com a mesma mentalidade da primeira. Um estilo de jogo bastante cerrado, que não deu lugar à técnica e à criatividade dos intérpretes da partida.

Até aos últimos minutos do encontro, não ocorreu mais nenhum remate que causasse perigo, com o vencedor do jogo a ter de ser encontrado nas grandes penalidades.



Fonte da Foto: Filipe Oliveira (Bola de Matosinhos/Nova Memória)



Diogo Bernardino

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