LEÇA COM TEMPORADA DE MUITAS MUDANÇAS

O Leça começou esta temporada com muitas mudanças no plantel principal, o 17.º lugar na Série B do Campeonato de Portugal de Futebol, a eliminação na Taça de Portugal, mas com alguns pontos positivos a retirar.

Um dos primeiros pontos são as saídas de jogadores veteranos e fundamentais e titulares como foram Hugo Ramalho, Vítor Fonseca ou Sérgio Pedras, que saíram do projeto para outros clubes. Para os seus lugares entraram Daniel Materazzi do Lusitânia de Lourosa, Max Lapushenko do Fafe e Isaac Cissé do Cinfães.

Além destas trocas saíram Gabi Souza que foi titular e passou a ser a terceira escolha de Domingos Barros, após uma grave lesão, para a entrada de Jorge Cristiano, e a saída de Diogo Pedras para a entrada de Timur Balaev que ainda não se estreou.

Dos novos reforços Bruno Monteiro, tem dado muito nas vistas, com defesas de encher o olho, com a prioridade de arranque no ataque um contra um, João Pedro com a sua experiência e qualidade em preencher vários terrenos, André Sousa, como uma das futuras promessas do clube, Samuel Teles na raça e virtude de lutar pela bola até à última, Bruno Simões com as qualidades já descritas na última crónica deste espaço, Isaac Cissé e Miguel Ângelo como os jogadores do futebol positivo que exigem esforços aos defesas contrários

Alguns resultados são demonstrativos de alguma falta de maturidade na competição em questão, ou também das prestações dos jogadores, mas outros são bastante enganadores face ao que o Leça produziu. 

A ideia de jogo de Domingos Barros salta à vista: Linhas conjuntas, defesa subida, muita pressão na primeira fase de construção do adversário, futebol através das alas de forma rápida e aberta.

No futebol moderno, não é possível arranjar um verdadeiro 6, como Jair, com ambições de dispor ao seu serviço de um pivô, com capacidade de pressão e iniciar rapidamente a vocação ofensiva, ao qual será necessário solidez e tempo para a estrutura se solidificar e aguentar até as tormentas passarem.

A imagem da mobilização dos adeptos sempre exigentes e aguerridos no clube da terra, dão a entender que a construção e a preparação para os encontros do Leça, dão mais razões para melhores prestações dos atletas.

Domingos Barros representa como treinador as expressões e os lemas do Leça que apresenta no estádio, como a raça, a paixão, dando a entender que é um treinador que puxa dos galões para encontrar soluções para os problemas em questão.

No Campeonato de Portugal em 12 jogos, o Leça tem três vitórias, um empate e oito derrotas, com 10 golos marcados e 23 sofridos, com Diogo Pedras que era o melhor marcador da equipa com quarto. 

Apesar dos resultados em questão, o Leça nos últimos três encontros melhorou substancialmente a sua qualidade dentro do campo, com um conjunto de ideias bem delineadas.

Fonte da Foto: Facebook oficial do Leça.

Diogo Bernardino