MANUEL PALMA QUER VOLTAR A PORTUGAL PARA “PROJETOS SÓLIDOS” COM “UMA BOA FORMAÇÃO”
O treinador de futebol português, residente na Suíça, Manuel Palma referiu em exclusivo à Nova Memória que quer regressar a Portugal para ser técnico em “projetos sólidos” e com uma “boa formação”, estando “à procura de novas ideias”.
Depois de termos entrado em contacto com o agora treinador, o ex-jogador que pertenceu ao Beira-Mar e Boavista, no qual conquistou o campeonato nacional de juniores em 1997, o jornalista Diogo Bernardino e o técnico Manuel Palma falaram em exclusivo.
“Quero treinar no meu país, porque a minha experiência pode ser muito útil a projetos sólidos que tenham uma boa formação" dando exemplos de projetos que tenham formação. "O nosso país tem outra forma de trabalhar, a paixão é maior. Estou sempre à procura de novos métodos de treino e motivação”, revelou.
Há 12 anos na Suíça, não teve “ninguém” a ajudar na sua adaptação, não se sente “insatisfeito” com a sua experiência no país helvético, mas quer aplicar em Portugal “aprendizagens e conhecimentos” que adquiriu.
“Estou feliz porque peguei em projetos muito diferentes com exigências muito difíceis, mas com pouco, muitas vezes se pode fazer um bom trabalho”, assegurou.
Revelou ter vários clubes interessados, desde “do norte, sul e até do médio oriente para uma academia”, assumindo estar “ansioso”, por fazer ligações com clubes, através de “protocolos, estágios e troca de ideias”.
"Estou aberto a novos projetos, que a ideia principal seja de apostar na formação para que cada vez mais seja a identidade da equipa principal, até porque os clubes têm de se mentalizar cada vez mais, que sem a formação nada farão”, vincou.
“Os meios que me seduzem são ter uma boa organização e meios para se poder trabalhar a médio/ longo prazo ”, acrescentou.
O ex-futebolista referiu que existem algumas diferenças a nível “tático, mental e organização” entre o futebol português e o helvético , manifestando ser um treinador de “ideias fixas, trabalho e de exigência tirando o máximo rendimento de todos os seus jogadores”, com um “carácter forte”, acreditando no mundo desportivo de“gente séria ”.
Manuel Palma revelou-nos como timoneiro teve alguns episódios ao longo da sua ainda curta carreira de treinador no mínimo "caricata e sensível de gerir".
“Mandei embora o sobrinho do presidente que era na altura o guarda-redes titular onde nunca tinha sido suplente apostando num que nunca tinha jogado. Todos me criticaram mas o facto é que com ele não perdi um jogo salvando o clube da descida. No final todos me deram os parabéns”, realçou.
“Mandei embora o sobrinho do presidente que era na altura o guarda-redes titular onde nunca tinha sido suplente apostando num que nunca tinha jogado. Todos me criticaram mas o facto é que com ele não perdi um jogo salvando o clube da descida. No final todos me deram os parabéns”, realçou.
Treinando uma equipa da terceira divisão helvética, ajudou à formação de vários atletas fazendo chegar à equipa principal alguns deles , insistindo que a aposta na formação permite a valorização e a projecção das equipas.
"O clube ganha porque vê os seus ativos a serem valorizados. Só se aposta em jogadores que muitas das vezes jogam por dinheiro e pouco ou nada estão identificados com o clube nem com a cultura. Hoje faltam aos clubes jovens formados que chegue às equipas principais com essas características e é isso que procuro e por que luto. Hoje para se ser um bom atleta de futebol é preciso ter paixão pelo futebol, humildade, trabalhar ,espírito de sacrifício e saber esperar pelas oportunidades”, disse.
Manuel Palma pegou este ano, numa formação que tinha descido da segunda divisão para terceira ficando “sem jogadores, numa crise diretiva”, ao qual trabalhou "noite e dia muitas vezes perdendo horas de sono" para montar um plantel "à sua imagem" sabendo que "a fasquia era muito alta".
Recuperou fazendo uma equipa com atletas “que ninguém apostava”, sendo “recompensado” como a equipa que “melhor pratica futebol e a mais "disciplinada”. O sucesso na sua ótica é "o trabalho, humildade e o acreditar nos jogadores e fazê-los acreditar mesmo que seja difícil".
“Sou um treinador apaixonado pela tática, do futebol de ataque e disciplinado com posse de bola o que obriga o adversário a errar”, concluiu.
Como jogador a sua formação passou maior parte pelo Beira-mar. Como sénior atuou no Marialva, Académico de Viseu dividindo com uma passagem por Espanha , até o ingresso à Suíça. Passando por alguns clubes de referência deixando sempre a sua marca de um atleta dedicado é apaixonado pelo futebol, que hoje vale-lhe um reconhecimento pelos que o seguem agora como treinador.
"O clube ganha porque vê os seus ativos a serem valorizados. Só se aposta em jogadores que muitas das vezes jogam por dinheiro e pouco ou nada estão identificados com o clube nem com a cultura. Hoje faltam aos clubes jovens formados que chegue às equipas principais com essas características e é isso que procuro e por que luto. Hoje para se ser um bom atleta de futebol é preciso ter paixão pelo futebol, humildade, trabalhar ,espírito de sacrifício e saber esperar pelas oportunidades”, disse.
Manuel Palma pegou este ano, numa formação que tinha descido da segunda divisão para terceira ficando “sem jogadores, numa crise diretiva”, ao qual trabalhou "noite e dia muitas vezes perdendo horas de sono" para montar um plantel "à sua imagem" sabendo que "a fasquia era muito alta".
Recuperou fazendo uma equipa com atletas “que ninguém apostava”, sendo “recompensado” como a equipa que “melhor pratica futebol e a mais "disciplinada”. O sucesso na sua ótica é "o trabalho, humildade e o acreditar nos jogadores e fazê-los acreditar mesmo que seja difícil".
“Sou um treinador apaixonado pela tática, do futebol de ataque e disciplinado com posse de bola o que obriga o adversário a errar”, concluiu.
Como jogador a sua formação passou maior parte pelo Beira-mar. Como sénior atuou no Marialva, Académico de Viseu dividindo com uma passagem por Espanha , até o ingresso à Suíça. Passando por alguns clubes de referência deixando sempre a sua marca de um atleta dedicado é apaixonado pelo futebol, que hoje vale-lhe um reconhecimento pelos que o seguem agora como treinador.
Fonte da Foto: Cedência de Manuel Palma à Nova Memória
Diogo Bernardino
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