quinta-feira, 8 de novembro de 2018

LEÇA VENCE APÓS SETE JORNADAS CONSECUTIVAS SEM SABER O QUE É GANHAR


O Leça venceu o Amarante por 2-1, neste domingo, com golos de Zé Carlos e Samuel Teles, num encontro em que os leceiros jogaram com paciência e acabaram com as sete jornadas consecutivas sem saber o que é ganhar.

“A tão merecida vitória depois de uma série negra! O Tempo dificultou muito a prática do futebol, mas hoje foi na luta, no querer”, descreveu Bruno Monteiro na sua página oficial do Facebook.

Antes do encontro ter-se realizado, o Leça vinha de uma derrota por 3-0 com o Lusitano de Vildemoinhos que deixou os adeptos e simpatizantes leceiros sem palavras, tendo chegado a um comunicado dos Ultras Brigada Verde, na página oficial ou a haver rumores circulados nos meios de comunicação social.

“Nós, os "tolinhos", aqueles que apanham chuva e sol, que gastam o que têm e o que não têm para ver o Leça onde quer que jogue, aqueles a quem os restantes adeptos chamam quando se sentem apertados e ameaçados”, informou a Claque Ultra, na página na Internet do Facebook.

“O nosso objetivo é a manutenção porque sabemos que se descermos é difícil regressar a esta competição”, esclareceu o presidente do Leça, na página Bancada Distrital.

Numa tarde chuvosa e ventosa, num estádio despido de pessoas, mas não das emoções de um bom jogo, ambas as equipas trouxeram o melhor de si para alcançar os pontos que eram necessários para saírem das zonas vermelhas onde estavam posicionadas.

“Para os seguidores da página Somos Leça, Zé Carlos foi eleito o melhor do jogo contra a formação do Amarante. Pouco utilizado neste início de época, demonstrou em campo que foi uma aposta ganha”, informou a página Somos Leça da decisão de quem foi o melhor jogador em campo.

O Leça apresentou-se com três alterações em relação à última partida, com as entradas de Pedro Pinto, Zé Carlos e Jair, a formação matosinhense, apresentou-se mais forte na posse de bola do que o adversário, permitindo encontrar espaços para percorrer jogadas a partir das alas, através de jogadas de tabela ou cruzamentos precisos para Isaac Cissé, devido ao porte físico ou numa segunda bola para a recarga.

O primeiro golo do Leça foi construído através de uma tática mais delineada, com Diogo Pedras a servir como o esteio da construção da jogada e Zé Carlos com um primeiro toque de bola e drible conseguiu desfeitar o guarda-redes com um bom chapéu

A expulsão de Vítor Fonseca trouxe uma mudança radical, que por consequência levou para uma grande penalidade bem convertida por parte do melhor marcador do Amarante, Miguelito, com quarto golos, e mudou a tática como foi escrita na crónica após o jogo.

“O Leça não descurava na defesa e colocou João Pedro no lugar de Vítor Fonseca, Joel Mateus na de João Pedro e Zé Carlos no de João Pedro. O Amarante apresentava índices excelentes de segundas bolas e exploração de jogadas através das alas”, descreveu.

“Esperava-se que o Amarante dominasse a partida, e a jogar com mais uma unidade, encontrasse o seu fio de jogo e se superiorizasse, mas não foi o que aconteceu, chegando ao intervalo empatado a uma bola”, informou Fernando Oliveira, na página do Facebook, Alvinegro AFC.

Até ao final, a insistência e a persistência em chegar ao golo, sucedeu-se na maior explosão do encontro, com o golo de Samuel Teles aos 81, que permitiu ao Leça sair com os três pontos.

Na próxima semana, o Leça vai a Meda e irá defrontar o último classificado do campeonato, com 10 derrotas consecutivas.




Fonte da Foto: Facebook oficial do Leça FC




Diogo Bernardino

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